A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O NOSSO CORAÇÃO

A inatividade física é a causa direta de 30% dos ataques cardíacos e angina de peito. Daí a importância de sermos fisicamente ativos para cuidar do nosso coração.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define atividade física como “qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos com o consequente consumo de energia”. Qualquer tipo de atividade física, moderada ou intensa, é benéfica para a saúde e, acima de tudo, para o nosso coração, nosso motor.

No entanto, e de acordo com dados da OMS, um em cada quatro adultos em todo o mundo não tem um nível suficiente de atividade física e mais de 80% da população adolescente também não tem um nível suficiente de atividade física.

Por outro lado, as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no mundo. De acordo com a OMS, a cada ano mais pessoas morrem por alguma dessas doenças do que por qualquer outra causa. Estima-se que, em 2030, quase 23,6 milhões de pessoas morrerão de doenças cardiovasculares, principalmente de doenças cardíacas e derrame.

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Benefícios de fazer atividade física

A atividade física contribui para melhorar nossa qualidade de vida, pois nos proporciona benefícios fisiológicos, psicológicos e sociais:

  • Reduz o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes.
  • Ajuda a controlar o sobrepeso e a obesidade.
  • Fortalece ossos e músculos.
  • Além disso, melhora o humor e reduz o risco de estresse, ansiedade e depressão. Além disso, aumenta a autoestima.
  • Promove a sociabilidade e aumenta a autonomia e integração social.

Tipos de atividade física e coração

Nem todos os esportes beneficiam o coração da mesma maneira. Os cardiologistas acreditam que existem alguns que se importam mais do que outros:

Exercícios aeróbicos: são aqueles que possuem um componente proeminente de resistência e são os mais indicados porque treinam o sistema cardiovascular. Andar de bicicleta, caminhar em ritmo acelerado, correr, nadar, dançar, esquiar, jogar tênis ou futebol são alguns dos mais adequados. A atividade aeróbica ou de resistência faz seu coração bater mais rápido do que o normal. Durante esse tipo de exercício, a respiração também fica mais rápida. O grau de intensidade (leve, moderado ou intenso) vai depender do esforço necessário para a realização da atividade. Se você não está em forma, deve começar com uma atividade de intensidade leve.

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Exercícios anaeróbicos: eles beneficiam o corpo de outra forma. Atividades de fortalecimento melhoram a força, potência e resistência musculares. Fazer flexões no chão, abdominais, levantar pesos ou subir escadas são atividades de fortalecimento muscular.

Alongamentos: aumentam a flexibilidade e a capacidade de movimentação das articulações.

Uma das chaves para aproveitar os benefícios cardiovasculares é a consistência e que a prática esportiva se torne uma rotina.

As limitações ao exercício físico em caso de problemas cardiovasculares são grandes. Na maioria dos casos, a atividade aeróbica intensa não é recomendada para pessoas com doença coronariana, mas será o reabilitador cardíaco que nos orientará sobre o tipo de atividade mais conveniente.

Como fazer atividade física para o coração

O exercício ajuda o coração, promovendo o fluxo sanguíneo. Praticar exercícios regularmente em intensidades moderadas ou vigorosas reduz o risco de doenças cardíacas e ataques cardíacos.

Se você não tem problemas cardiovasculares, o treinamento intervalado (combinando curtos períodos de atividade de alta intensidade com atividade menos intensa) é muito eficaz. Ele força nosso coração a atingir uma taxa máxima (o limite que o sistema cardiovascular atinge durante a atividade física) por curtos períodos de tempo. Mais tarde, em atividades menos intensas, a frequência cardíaca se recupera.

Riscos do exercício físico no coração

O exercício físico moderado evita a formação de coágulos sanguíneos na corrente sanguínea. Porém, quando a intensidade é aumentada, a tendência é inversa: a formação de trombos é favorecida, os estímulos nervosos relaxantes são reduzidos e os estímulos nervosos estimulantes e hormonais aumentam, o que favorece o desenvolvimento de arritmias em pessoas com cardiopatia crônica ou aguda.

Outro risco é o infarto do miocárdio, mais provável em pessoas com fatores de risco cardiovascular, como tabagismo, hipertensão ou diabetes. Para minimizar essas complicações, devemos começar a se exercitar aos poucos e aumentar gradativamente a intensidade.

Lembre-se da importância de ouvir o seu corpo e os sinais que podem colocá-lo em alerta e seguir uma alimentação saudável.